O homem profano é impuro com os impuros; O homem místico é puro longe dos impuros; O homem crístico é puro no meio dos impuros.
O místico é como a água, que, quando bem isolada, se conserva pura, mas, quando posta em contato com coisas impuras, se torna impura.
O homem crístico é como a luz ("vós sois a luz do mundo") que, embora penetre em todas as impurezas, jamais se torna impura.
Em última análise, existe um único meio de tornar bons os outros - é ser bom. Quem é realmente bom faz bem a todos, porque o seu ser-bom facilita aos outros serem bons também, mesmo que esses "outros" lhe sejam totalmente desconhecidos, e mesmo que habitassem as mais longínquas praias da mais distante das galáxias do universo. Ser-bom atua a qualquer distância, indiferente a tempo e espaço.
[Mahatma Gandhi, cap. "GANDHI, o homem que ultrapassou a mística" - Huberto Rohden]
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