segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu quero imagens!

Tenho escrito muito texto ultimamente. E isso deixa o blog um pouco... hum... árido, digamos assim. Então, vamos agoar essa plantação. Até mesmo porque os milhares de leitores assíduos do Cruz Credão já estão cobrando algo visual (e engraçado, de preferência). Portanto, aí está. Divirtam-se!

Projeto de um parque


Previsão do tempo


Carregando um carro


Cortando caminho


Drepressão na pista


Anjinho?


Zoando o Batman

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A complexidade de ser simples

Simplicidade é um conceito difícil. O dicionário Houaiss fornece mais de 15 significados para a alavra "simples". O que, logo de cara, mostra que definir a questão da simplicidade pode ser algo complexo.

Atualmente há uma inclinação forte para o simples. A arquitetura deve ser simples. A educação deve ser simples. A política deve ser simples. A jogada deve ser simples. O plano de negócios deve ser simples. O sistema deve ser simples. A arte deve ser simples. Enfim, o mundo deve ser simples.

E, pensando assim, logo caímos num paradoxo: como fazer coisas complexas com simplicidade? Porque, afinal, coisas complexas existem e são necessárias. Por exemplo, um sistema operacional é o software mais complexo que existe. A produção de um filme é algo complexo. Construir um estádio de futebol também é. E a economia, então, nem se fala.

Talvez o problema seja que nós estamos muito acostumados a lidar com os significados de números 9 e 10 contidos no Houaiss para o verbete "simples":

9- que não é sofisticado; modesto, singelo; habitual, comum
10- sem luxo, sem ostentação; singelo, modesto

Tentando criar sem sofisticação e com modéstia, ficamos presos a algumas possibilidades apenas. E então não saímos do lugar. O paradoxo nos vence.

Mas é aí que entram os signficados de 1 a 6:

1- que não é composto, múltiplo ou desdobrado em partes
2- que é feito de um elemento básico, que não se compõe de partes ou substâncias diferentes; singelo
3- que evita ornamentos dispensáveis ou afetação
4- desprovido de elementos acessórios
5- que é elementar, não apresentando qualquer embaraço para sua compreensão
6- isento de significações secundárias; mero, puro

O simples agora parece estar ligado a uma questão de importância. Simples é o que é indispensável, o que está no centro da questão. Mas, peraí, e aquilo ali de não ser composto? Desse jeito ficamos só com as partículas elementares: bosons e fermions (se bem que elas não são fáceis de compreender, então talvez contrariem a segunda parte da explicação 5 e não sejam simples também).

Ok, vamos pensar. Quando estou executando uma ação visando a certo objetivo, elejo os elementos que tratarei como básicos. Isso acontece sempre. Por exemplo, se quero fazer um sistema operacional, posso dizer que a linguagem de programação será meu elemento básico. Se quero fazer um filme, estabeleço que precisarei de um roteiro, atores e uma câmera. Se quero construir um prédio, vou precisar de tijolos, cimento, ferramentas, etc. Enfim, há sempre um mínimo por onde começar, ainda que esse mínimo, em última instância, não seja simples (isto é, indivisível) em sua essência. Mas o que importa é que esses elementos sejam simples para quem executa a ação.

Partindo daí, tenho então minhas unidades simples, meus blocos de trabalho. Se "simples" é o que não é composto, logo, o complexo é o que pode ser desdobrado em partes. Portanto, meu objetivo complexo será composto. Pelo quê? Pelos elementos simples que tenho à mão.

Disso resulta que o desafio de ser simples está não em produzir sempre algo pouco sofisticado e singelo, mas lembrar-se de começar pelas unidades simples, de construir uma base simples. A complexidade vai aparecendo aos poucos, conforme o conjunto é ampliado.

Essa é a maneira mais simples como consigo ver e explicar a questão da simplicidade. Espero que tenha ficado claro. Mas, se ainda estiver complexo, sugiro outra abordagem: pesquise, leia, releia, pense, reflita e tire suas próprias conclusões. Simples assim!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

As tão prometidas respostas do passa-tempo

Depois de mais de 3 meses, eis que finalmente trago as respostas do passa-tempo. O pior de demorar tanto assim é que isso cria espectativa demais, aí acaba tirando a graça do negócio. Mas vamos lá, porque, afinal, eu prometi respostas, nunca prometi que seriam boas, então não me condene!

Ah, e espero que você tenha pensado sobre as perguntas antes de simplesmente ver as respostas. Depois desse tempo todo, preguiça mental não vale, hem! Então taí:

  • Como se coloca um elefante na geladeira?
  • Abra a geladeira e coloque ele lá.
  • Como se coloca uma girafa na geladeira?
  • Abra a geladeira, tire o elefante e coloque a girafa.
  • Por que um tenor não usa cueca?
  • Porque ele não usa roupa de baixo.
  • Os animais da floresta foram a uma festa, menos um. Qual?
  • A girafa, porque estava na geladeira.
  • Como se pode atravessar um rio habitado por jacarés sem utilizar recursos externos (barco, helicóptero, etc.)?
  • É só ir nadando. Os jacarés estão na festa.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A volta do que não foi

Enfim, férias! Então, depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta.

Muita coisa muda em alguns meses letivos. E efetivamente muita coisa mudou pra mim. Ah, não, desculpe, não vou contar tudo aqui. Só uma parte. Se quiser saber o restante, leia na minha biografia que talvez alguém se importe de escrever depois que eu passar para o plano espritual. Ou talvez eu mesmo escreva, quando estiver do lado de lá. Ou não.

Uma coisa que mudou foi que percebi um melhor jeito de usar o Cruz Credão do que o que eu vinha fazendo. Veja bem, é estranho para alguém que vive falando que "coerência é a palavra de ordem diante das escolhas que a vida nos impõe" fazer coisas incoerentes. E apontar cruz credãozices dos outros (ainda que às vezes sejam muito evidentes) não é coerente com tudo o que penso e falo. Melhor então parar com isso e admitir de vez que eu não estou tão longe daquilo que aponto nos outros. Já dizia um grande Mestre que passou por este mundo: "Por que vês tu algo cruz credãozinho no olho do teu irmão, porém não reparas em algo cruz credasso que está no teu próprio?" Pois é, o caminho é por aí.

Você vai notar, portanto, que apaguei propositadamente alguns escritos anteriores. Motivo simples: não eram coerentes. Ah, eu sei que neste momento você vai dizer: "Pô, mas aí não vai rolar! Você escreve as coisas e depois apaga! Como assim? Escreveu tá escrito!" E eu te responderei: "Ah, é? Quer dizer que não tenho direito de mudar? Sinto muito, camarada, a vida é mudança, e eu tô mudando junto com ela. Mas se você quiser ficar, esteja à vontade." Acho muito válida aquela idéia de blog-registro, que vai deixando os rastros do passado, dos pensamentos que, muitas vezes, foram e já não são mais. Porém, isso não é o que vou fazer aqui. Aqui você vai me encontrar do jeito que sou, agora, neste momento, no presente, no instante em que ambos respiramos e pensamos e falamos e comemos e dormimos (ou não) e vivemos, no fragmento exato de tempo entre as letras que seus olhos lêem e as idéias que elas fazem brotar na sua cabeça. Mesmo que isso signifique destruir velhas fundações e construir bases inteiramente novas. É isso que vou fazer aqui: construir, destruir, construir, destruir, e assim por diante, até o infinito. É esse o ciclo da vida. Então, se quiser me seguir, esteja preparado, você vai ter que correr (run, Forrest, run!!!). Serei a metamorfose ambulante, mas não pelo gosto puro de mudar, e sim porque estou fadado ao mesmo destino que você e que todos os outros: evoluir. Evoluir é mudar pra melhor, todo dia, toda hora, o tempo todo, sempre.

"Hum, interessante," - você dirá - "mas esse papo filosófico-semi-auto-biográfico já me cansou. Pelo visto você decidiu virar Platão e sair da caverna. Veja, não é que eu ache isso ruim, mas... bem, sem ofensas, é um pouco chato. Espero que me entenda se eu não quiser voltar." Ok, é compreensível e não vou te condenar por isso. Talvez eu mesmo não voltasse se estivesse no seu lugar. Só espero é que você não esteja indo porque pensa que eu irei parar de fazer piadinhas e trocadilhos cruz credão. Ora, ora, você acha mesmo que eu ia abrir mão disso? No futuro, quem sabe, mas agora de jeito nenhum! Inclusive, estou devendo as respostas do passa-tempo. Não que eu realmente ache que alguém vai ler, mas, enfim, promessa é dívida e dívida eu pago. Só que não neste post. Já está grande demais. Eu já me cansei de escrever, você já deve ter cansado de ler... Então, vamos voltar para o Youtube?