terça-feira, 27 de julho de 2010

Saudade

Esta cidade anda sem vida ultimamente
Não tem mais brilho, não tem mais cor
Não tem você aqui presente

Esta cidade anda monótona hoje em dia
Não tem seu riso, sua graça
Tudo o que você trazia

Esta cidade anda gelada quando anoitece
Não tem mais o seu abraço que me aquece

Esta cidade não é mais a mesma
Como eu também não sou
Meu coração foi com você
Só a saudade ficou

terça-feira, 22 de junho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Francisco

Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;
onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união;
onde houver dúvida, que eu leve a fé;
onde houver erro, que eu leve a verdade;
onde houver desespero, que eu leve a esperança;
onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Antônios Sinônimos

Saudade é um parafuso
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E enferrujando dentro
Nem distorcendo num sai.

Antônio Pereira de Moraes, poeta pernambucano


Como a morte é um segredo,
Quem sabe lá se, por sorte,
Os mortos têm mais medo
Da vida que nós da morte?

Antônio Aleixo, poeta português

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Morrie um capim, nasce outro

"Flávio, tem um erro no título do seu post!"

Não, meu amigo, fique tranquilo, não há erro nenhum. O título deste post foi uma forma cruz credão que eu encontrei de conectar duas pessoas cujas experiências de vida tiveram grande impacto sobre mim recentemente: Chico Xavier e Morrie Schwartz.

Suas palavras me inspiraram. Seus exemplos me fizeram agir. Me fizeram mudar. Amor, respeito, dedicação, paciência, resignação, fé, caridade, desapego, simplicidade e muitas outras coisas. A receita vai longe.

Conhecer esses dois me fez conhecer mais a mim mesmo, me analisar. Conheça-os também. Eles não vão mudar a sua vida, mas vão te fazer enxergá-la de um outro jeito.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Poema-minuto

Um minuto... Um minuto...
Num minuto, o que se faz?
Constrói-se o segundo seguinte ao de trás
O primeiro segundo, o segundo segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, e depois?
O que vem?

Um minuto na vida de alguém
É futuro ainda não vivido
É passado passado a limpo
Dividida, compartimentada
A vida segue assim até que

De repente

Um minuto já não é nada mais
Conquista-se a eternidade
E o tempo vira presente

quarta-feira, 10 de março de 2010

Curta o curta

Já está disponível no Youtube o curta-metragem que ajudei a fazer para a COMEBH! Seguem os vídeos:




sábado, 16 de janeiro de 2010

Em tons de azul

- Eu... Eu vejo uma casa. Uma casa no litoral. Com uma varanda de madeira, alguns vasos de flores e portas de vidro. Vejo essa casa se afastando. E agora posso ver a praia. Há pegadas na areia. São pegadas de duas pessoas, ziguezagueando. Em alguns momentos se confundem, se embaraçam. Parecem brincar, pular, dançar pelo caminho. Vão em direção ao mar. O mar... Vejo agora o mar. É fim de tarde, o sol traça filetes de luz pelas nuvens, dando ao cenário uma linda coloração em matizes de amarelo e vermelho. A água é límpida, variando em tons de azul. As ondas quebram-se suavemente, indo e vindo, indo e vindo... Duas pessoas estão ali. Mergulham, espalham água, saltam, conversam, abraçam-se e beijam-se, calorosamente...
- Tudo bem, pode abrir os olhos.