sábado, 28 de novembro de 2009

Um coração inquieto

Santo Agostinho, sobre a relação com os amigos:

Havia outras atrações que me prendiam o espírito: as conversas e risadas em comum, a troca de afetuosas gentilezas, a leitura em comum de livros agradáveis, o desempenho de tarefas em conjunto, ora insignificantes ora impotentes, contradições passageiras, sem rancor, como acontece a cada um até consigo mesmo, e com tais contradições, assim mesmo bastante raras, tornar mais agradável a habitual concordância de pontos de vista, o ensino recíproco de novidades, o sentir intensamente a nostalgia dos ausentes e o alegre acolhimento no retorno. Estes e outros sinais semelhantes, que brotavam de corações que amam e se sentem amados, e que se manifestam no procedimento, nas palavras, no olhar e em mil gestos de agradecimento, como centelhas que inflamam muitos corações e deles fazem um só.

[Confissões, livro IV, item 8]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu quero imagens! – 3ª ed.

Alguma coisa acontece no meu coração
mas nãe é quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

Pois é, estive por lá recentemente e adivinhe o que encontrei? Nada. Niente. Nothing.

Ok, não foi bem assim. Tinham algumas atrações: os ônibus elétricos de São Paulo, a vista do prédio do Banespa, um sex shop na esquina (será que foi isso o que atraiu o Caetano Veloso?)… Mas o melhor de tudo foi o sujeito que pediu que eu tirasse uma foto dele. Uma figura um tanto inusitada.

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É o que acontece quando cruza a Ipiranga e a avenida São João. Pelo menos foi o que aconteceu comigo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Contra-luz

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Na beira daquele plácido mar, construí meu castelo de areia. Num esforço paciente, moldei paredes, aparei arestas e firmei as bases. Me decompus em minúsculas partes e ergui com elas a minha fortaleza de ilusões.

O sol acompanhou meus movimentos até cansar-se e resolver se esconder atrás das montanhas. A noite chegou, fria e úmida, roubando a claridade e a segurança que me mantinham tranquilo. Tateei no escuro procurando apoio, sentindo os grãos da miséria sob os meus pés. Encontrei migalhas de consolo espalhadas por todo lado, mas nada me deu o alívio que precisava.

O sol, talvez ouvindo as minhas súplicas, voltou então a mostrar sua cara risonha, sempre iluminada de esperança. Senti o calor da sua proteção, mas caí diante da imagem do meu castelo caído: a maré havia subido  durante a noite e engolido meus sonhos.

Foi quando ouvi aqueles passos, que caminhavam serenos, tocando de leve na água gelada da manhã. Seguiram pela praia em atitude despreocupada, porém firme. Uma multidão de outros passos vinham atrás. Juntei-me a eles, caminhando curioso, até que todos os sons cessasem e apenas uma voz, como suave melodia, pudesse ser escutada.

Mais do que palavras, emitia vida, vida a pulsar no mesmo ritmo da harmonia universal.

Na beira daquele plácido mar, destruí meu castelo de areia. Fundei uma casa sobre a rocha do meu coração.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

De dentro pra fora

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Existem pelo menos sete versões para o meu nascimento. Outras quatro estão em andamento e mais duas foram prometidas pelos produtores hollywoodianos.

A mais conhecida delas começa numa viagem. Meu pai vinha do Tabuleiro, norte de Minas, rumo a Foz do Iguaçu, enquanto minha mãe saía de Congonhas rumo a Pernambuco, de onde partiria para Fernando de Noronha. Cruzaram-se em Belo Horizonte, amor à primeira vista, e acabaram ficando por aqui. Jamais conheceram os destinos para onde iam naquela época. O desejo de visitar os dois lugares passaria mais tarde pra mim.

O amor foi à primeira vista, mas o casamento não. O espírito aventureiro estava forte em ambos e, quando se juntaram, obviamente esse espírito não foi anulado, mas multiplicado por dois. E eles descobriram, ainda, que poderiam ser radicais ao quadrado.

Segundo meu pai, a primeira aventura foi um acampamento de dez dias numa reserva florestal perto da cidade. Bom, o planejamento foi de dez dias, mas a excursão acabou durando pelo menos uns dois meses, pois eles se perderam. Meu pai diz que tiveram que usar todas as táticas de sobrevivência que sabiam. Comer frutas silvestres, enfrentar chuva, esquivar de animais peçonhentos... Ele se lembra disso com tanta satisfação que chego a pensar que o fato de ficarem perdidos estava nos planos.

Segundo a minha mãe, entretanto, a primeira aventura foi uma escalada numa das diversas serras que Minas oferece. Escalada para subir, tirolesa para descer. Fizeram isso quatro vezes, até que estavam tão molhados que resolveram mudar o jeito de descer, pra ver se secavam mais rápido. Foram, então, de asa delta.

Meu pai diz que eu fui concebido numa noite na mata. Minha mãe diz que foi numa noite na serra. Eu acho que foi numa noite em que os dois estavam na lua. Lua-de-mel.

De qualquer forma, o que se sabe é que a experiência da asa delta agradou bastante aos dois. E daí para os saltos de paraquedas não custou muito. Fizeram um salto atrás do outro durante meses. Nove meses para ser mais exato. Pularam em diversas cidades diferentes e conheceram boa parte do Estado assim. Quando minha mãe sentiu as contrações ficarem mais fortes, decidiram voltar para a capital.

Estavam no avião quando as pontadas de dor ficaram insuportáveis, sinal de que eu pedia pra sair do útero e me aventurar também por este mundão de Deus. Meu pai suava em bicas. Já tinha passado por muitas coisas radicais na vida, mas nenhuma delas o havia preparado suficientemente para a radicalidade de ser pai. Ainda mais naquelas circunstâncias.

Os próximos acontecimentos sucederam-se muito rápido. O avião cruzou as bordas da cidade. O aeroporto estava a curta distância, mas minha mãe não conseguiria esperar. Havia um hospital no caminho e o avião passaria sobre ele. Meus pais não pensaram duas vezes: colocaram os paraquedas e saltaram.

Acho que comigo aconteceu mais ou menos a mesma coisa. Não pensei duas vezes: saltei para fora da barriga da minha mãe, em pleno ar. Só que sem paraquedas. Não sei qual foi a manobra que eles fizeram para lidar com aquela situação. Só sei que deu certo.

Depois dos cuidados iniciais no hospital, médicos e enfermeiros quiseram saber com detalhes o que tinha acontecido. Meus pais contaram a história, entre exclamações de espanto e salvas de contentamento da pequena platéia de plantão. Mais tarde os parentes também quiseram ouvir o relato, que foi igualmente repetido para os amigos. Cansados de contar toda a história, meus pais decidiram, por fim, simplificar. Perguntados a respeito do caso, diziam apenas: “Como nasceu? De parto anormal!”

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

De fora pra dentro

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Quem sou eu? Tem certeza de que quer saber? A história da minha vida não é para medrosos. Se alguém lhe disse que era uma historinha feliz… se alguém lhe falou que eu era apenas um cara comum, sem importância no mundo… esse alguém mentiu.

Eu não sei voar. Não tenho visão de calor nem visão de raio-x. Não lanço teias nem escalo paredes. Não tenho um traje à prova de balas nem artefatos de última tecnologia. Não fico invisível, não consigo respirar debaixo d'água, não corro à velocidade da luz, não pulo a quilômetros de distância, não sou mais forte do que o normal… Mas eu tenho um poder. Sim, um super poder. O poder de te fazer ir a lugares onde você jamais esteve. Lugares que você nem pensava que existissem. Posso te levar para o meu mundo.

Nesse mundo, nem tudo é o que parece ser. E muito do que parece não ser, de fato é. Lá eu posso ser o que você quiser. Lá eu sou o que eu quiser ser. No meu mundo, ser ou não ser, na verdade, não é a questão.

Quem sou eu? Você quer mesmo saber? Pois bem, então venha comigo. Vamos, não tenha medo. Abra a porta e me acompanhe. Eu vou te mostrar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu quero imagens!

Tenho escrito muito texto ultimamente. E isso deixa o blog um pouco... hum... árido, digamos assim. Então, vamos agoar essa plantação. Até mesmo porque os milhares de leitores assíduos do Cruz Credão já estão cobrando algo visual (e engraçado, de preferência). Portanto, aí está. Divirtam-se!

Projeto de um parque


Previsão do tempo


Carregando um carro


Cortando caminho


Drepressão na pista


Anjinho?


Zoando o Batman

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A complexidade de ser simples

Simplicidade é um conceito difícil. O dicionário Houaiss fornece mais de 15 significados para a alavra "simples". O que, logo de cara, mostra que definir a questão da simplicidade pode ser algo complexo.

Atualmente há uma inclinação forte para o simples. A arquitetura deve ser simples. A educação deve ser simples. A política deve ser simples. A jogada deve ser simples. O plano de negócios deve ser simples. O sistema deve ser simples. A arte deve ser simples. Enfim, o mundo deve ser simples.

E, pensando assim, logo caímos num paradoxo: como fazer coisas complexas com simplicidade? Porque, afinal, coisas complexas existem e são necessárias. Por exemplo, um sistema operacional é o software mais complexo que existe. A produção de um filme é algo complexo. Construir um estádio de futebol também é. E a economia, então, nem se fala.

Talvez o problema seja que nós estamos muito acostumados a lidar com os significados de números 9 e 10 contidos no Houaiss para o verbete "simples":

9- que não é sofisticado; modesto, singelo; habitual, comum
10- sem luxo, sem ostentação; singelo, modesto

Tentando criar sem sofisticação e com modéstia, ficamos presos a algumas possibilidades apenas. E então não saímos do lugar. O paradoxo nos vence.

Mas é aí que entram os signficados de 1 a 6:

1- que não é composto, múltiplo ou desdobrado em partes
2- que é feito de um elemento básico, que não se compõe de partes ou substâncias diferentes; singelo
3- que evita ornamentos dispensáveis ou afetação
4- desprovido de elementos acessórios
5- que é elementar, não apresentando qualquer embaraço para sua compreensão
6- isento de significações secundárias; mero, puro

O simples agora parece estar ligado a uma questão de importância. Simples é o que é indispensável, o que está no centro da questão. Mas, peraí, e aquilo ali de não ser composto? Desse jeito ficamos só com as partículas elementares: bosons e fermions (se bem que elas não são fáceis de compreender, então talvez contrariem a segunda parte da explicação 5 e não sejam simples também).

Ok, vamos pensar. Quando estou executando uma ação visando a certo objetivo, elejo os elementos que tratarei como básicos. Isso acontece sempre. Por exemplo, se quero fazer um sistema operacional, posso dizer que a linguagem de programação será meu elemento básico. Se quero fazer um filme, estabeleço que precisarei de um roteiro, atores e uma câmera. Se quero construir um prédio, vou precisar de tijolos, cimento, ferramentas, etc. Enfim, há sempre um mínimo por onde começar, ainda que esse mínimo, em última instância, não seja simples (isto é, indivisível) em sua essência. Mas o que importa é que esses elementos sejam simples para quem executa a ação.

Partindo daí, tenho então minhas unidades simples, meus blocos de trabalho. Se "simples" é o que não é composto, logo, o complexo é o que pode ser desdobrado em partes. Portanto, meu objetivo complexo será composto. Pelo quê? Pelos elementos simples que tenho à mão.

Disso resulta que o desafio de ser simples está não em produzir sempre algo pouco sofisticado e singelo, mas lembrar-se de começar pelas unidades simples, de construir uma base simples. A complexidade vai aparecendo aos poucos, conforme o conjunto é ampliado.

Essa é a maneira mais simples como consigo ver e explicar a questão da simplicidade. Espero que tenha ficado claro. Mas, se ainda estiver complexo, sugiro outra abordagem: pesquise, leia, releia, pense, reflita e tire suas próprias conclusões. Simples assim!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

As tão prometidas respostas do passa-tempo

Depois de mais de 3 meses, eis que finalmente trago as respostas do passa-tempo. O pior de demorar tanto assim é que isso cria espectativa demais, aí acaba tirando a graça do negócio. Mas vamos lá, porque, afinal, eu prometi respostas, nunca prometi que seriam boas, então não me condene!

Ah, e espero que você tenha pensado sobre as perguntas antes de simplesmente ver as respostas. Depois desse tempo todo, preguiça mental não vale, hem! Então taí:

  • Como se coloca um elefante na geladeira?
  • Abra a geladeira e coloque ele lá.
  • Como se coloca uma girafa na geladeira?
  • Abra a geladeira, tire o elefante e coloque a girafa.
  • Por que um tenor não usa cueca?
  • Porque ele não usa roupa de baixo.
  • Os animais da floresta foram a uma festa, menos um. Qual?
  • A girafa, porque estava na geladeira.
  • Como se pode atravessar um rio habitado por jacarés sem utilizar recursos externos (barco, helicóptero, etc.)?
  • É só ir nadando. Os jacarés estão na festa.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A volta do que não foi

Enfim, férias! Então, depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta.

Muita coisa muda em alguns meses letivos. E efetivamente muita coisa mudou pra mim. Ah, não, desculpe, não vou contar tudo aqui. Só uma parte. Se quiser saber o restante, leia na minha biografia que talvez alguém se importe de escrever depois que eu passar para o plano espritual. Ou talvez eu mesmo escreva, quando estiver do lado de lá. Ou não.

Uma coisa que mudou foi que percebi um melhor jeito de usar o Cruz Credão do que o que eu vinha fazendo. Veja bem, é estranho para alguém que vive falando que "coerência é a palavra de ordem diante das escolhas que a vida nos impõe" fazer coisas incoerentes. E apontar cruz credãozices dos outros (ainda que às vezes sejam muito evidentes) não é coerente com tudo o que penso e falo. Melhor então parar com isso e admitir de vez que eu não estou tão longe daquilo que aponto nos outros. Já dizia um grande Mestre que passou por este mundo: "Por que vês tu algo cruz credãozinho no olho do teu irmão, porém não reparas em algo cruz credasso que está no teu próprio?" Pois é, o caminho é por aí.

Você vai notar, portanto, que apaguei propositadamente alguns escritos anteriores. Motivo simples: não eram coerentes. Ah, eu sei que neste momento você vai dizer: "Pô, mas aí não vai rolar! Você escreve as coisas e depois apaga! Como assim? Escreveu tá escrito!" E eu te responderei: "Ah, é? Quer dizer que não tenho direito de mudar? Sinto muito, camarada, a vida é mudança, e eu tô mudando junto com ela. Mas se você quiser ficar, esteja à vontade." Acho muito válida aquela idéia de blog-registro, que vai deixando os rastros do passado, dos pensamentos que, muitas vezes, foram e já não são mais. Porém, isso não é o que vou fazer aqui. Aqui você vai me encontrar do jeito que sou, agora, neste momento, no presente, no instante em que ambos respiramos e pensamos e falamos e comemos e dormimos (ou não) e vivemos, no fragmento exato de tempo entre as letras que seus olhos lêem e as idéias que elas fazem brotar na sua cabeça. Mesmo que isso signifique destruir velhas fundações e construir bases inteiramente novas. É isso que vou fazer aqui: construir, destruir, construir, destruir, e assim por diante, até o infinito. É esse o ciclo da vida. Então, se quiser me seguir, esteja preparado, você vai ter que correr (run, Forrest, run!!!). Serei a metamorfose ambulante, mas não pelo gosto puro de mudar, e sim porque estou fadado ao mesmo destino que você e que todos os outros: evoluir. Evoluir é mudar pra melhor, todo dia, toda hora, o tempo todo, sempre.

"Hum, interessante," - você dirá - "mas esse papo filosófico-semi-auto-biográfico já me cansou. Pelo visto você decidiu virar Platão e sair da caverna. Veja, não é que eu ache isso ruim, mas... bem, sem ofensas, é um pouco chato. Espero que me entenda se eu não quiser voltar." Ok, é compreensível e não vou te condenar por isso. Talvez eu mesmo não voltasse se estivesse no seu lugar. Só espero é que você não esteja indo porque pensa que eu irei parar de fazer piadinhas e trocadilhos cruz credão. Ora, ora, você acha mesmo que eu ia abrir mão disso? No futuro, quem sabe, mas agora de jeito nenhum! Inclusive, estou devendo as respostas do passa-tempo. Não que eu realmente ache que alguém vai ler, mas, enfim, promessa é dívida e dívida eu pago. Só que não neste post. Já está grande demais. Eu já me cansei de escrever, você já deve ter cansado de ler... Então, vamos voltar para o Youtube?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Passa-tempo


Ficar na frente do computador sempre dá fome. Vamos tentar suprir então a sua fome com um passa-tempo (sim, com hífen, bem estranho, como manda a reforma ortográfica. E sem recheio, porque é bem melhor. A propósito, como será que a Nestlé vai fazer com o nome do biscoito, hem?).

Ok, temos aqui para você algumas perguntinhas. São simples, mas exigem um pouco de criatividade para responder. Vamos lá:

  1. Como se coloca um elefante na geladeira?
  2. Como se coloca uma girafa na geladeira?
  3. Por que um tenor não usa cueca?
  4. Os animais da floresta foram a uma festa, menos um. Qual?
  5. Como se pode atravessar um rio habitado por jacarés sem utilizar recursos externos (barco, helicóptero, etc.)?

Em breve a divulgação das repostas. Mas nada de preguiça! Vá pensando. E comendo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cruz Credão? Por quê?

Acho que não há maneira melhor de começar este Cruz Credão do que explicando todos os porquês de sua existência.

Em primeiro lugar, quem chegou até aqui possivelmente deve ter visto a última versão, sem conteúdo nenhum, absolutamente parada, mas não inútil. Era somente um blog de teste, o qual eu batizei de Cruz Credão para sair do clichê comum de título "Teste". Cruz Credão é bem mais divertido.

Como todo blog de teste, este devia ter ficado também absolutamente discreto, sem visitações. Porém, por descuido meu, acabou ficando visível através do meu perfil. E para minha surpresa, meu perfil recebeu diversas visitas, o que acabou trazendo as pessoas até aqui. Ninguém tinha nada pra ver, mas todo mundo riu à beça com o inusitado título. A partir daí, veio a idéia de fazer o Cruz Credão virar um blog de teste em caráter oficial.

Explicado o porquê da ativação deste blog, vamos ao porquê do título. Bem, esse é fácil: criação do meu amigo Régis Henrique. Logo, o título é marca Régistrada dele (pegou o trocadilho? Você não achava mesmo que eu ia começar o Cruz Credão sem um trocadilho cruz credão, né?).

Explicado o porquê do título, vamos ao porquê do subtítulo: blog de férias. Pra quem me conhece, não é difícil adivinhar. Nunca tive um blog antes e por um motivo óbvio: não consigo manter atualizado. Dessa forma, a única alternativa que vejo para o Cruz Credão é torná-lo um blog de férias, ou seja, postagens novas devem acontencer no período de férias. Isso não descarta eventuais publicações ao longo do ano letivo, mas não esperem nada de mim. Aliás, não me cobrem atualizações, definitivamente! Aliás - parte 2, o Cruz Credão não seria tão cruz credão se fosse atualizado constantemente. Aliás - parte 3, ok, chega de aliases.


O porquê do subsubtítulo já foi explicado num páragrafo anterior, então não vou voltar nisso.

Sendo assim, considero as explicações encerradas por enquanto. Mas se você tiver algum outro por que, comente aí. Procederei aos devidos esclarecimentos, na medida do possível.